sexta-feira, 4 de abril de 2014

A temporalidade do ser




Escutamos que viver no presente é necessário para a manutenção da saúde. A nostalgia do passado e a perspectiva do futuro podem ser nocivas ao equilíbrio emocional gerando estados de humor como  saudosismo triste ou antecipação ansiosa. No entanto, sem aprisionamentos ou exageros, é possível encontrar o sentido e a importância de cada fase de nossas vidas, oferecendo a todas o merecido valor e reconhecimento, já que o passado é nossa história construída, o presente é o que estamos vivendo na realidade e o futuro é onde a gente pode se projetar.... 
Todos os momentos vividos são essenciais à construção do que somos e de como estamos nos situando com os acontecimentos que se desenvolvem ao nosso redor e de como nos relacionamos com outras pessoas nas diversas esferas de nossa existência. O amadurecimento do ser de hoje resulta do arsenal adquirido experimentalmente no passado. No presente, a vontade, a disposição para estarmos abertos à novas experiências transborda entusiasmo e, no futuro, sabemos que poderemos concretizar muitos sonhos e encontrar oportunidades únicas para aprender mais com a imprevisibilidade que permeia o viver....
E, ao longo da linha da temporalidade do ser, o maravilhoso é se perceber diferente, vertendo desejos e sentimentos, ultrapassando medos e dificuldades, superando perdas e dores, recebendo, com gratidão, amor e alegrias... Sentir que nos construímos com autenticidade, sem qualquer tipo de aprisionamento ou limitação, porque somos realmente livres para escolher e assumir com responsabilidade os erros ou acertos de nossas decisões.

Existe realização mais plena do que a que surge da prática de se entregar à vida? Isso me remete à Viktor Frankl:
"Tomar uma decisão é arriscar-se a dar o salto apoiado na vivência interior de uma esperança!" Simplesmente muito significativo...
(autora: Cris Lopes)

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