domingo, 11 de setembro de 2011

Meu nome não é Madalena


Foto do acervo pessoal. Turquia.
A Teoria e a prática são complementares e ótimas aliadas, mas infelizmente, na grande maioria das vezes, não são bem aproveitadas. Racionalizar, questionar, pensar, refletir, duvidar são processos enriquecedores quando permitem mergulhar no nosso lado sombrio. Só através desse mergulho que adquirimos o conhecimento do “eu profundo” que habita em cada um de nós. E, que isento de hipocrisia, de máscaras, de ilusões, nos abre espaço para o amor. O amor mais importante de nossa vida que, se escolhido, nos acompanhará desinteressada e incondicionalmente, e que é o auto-amor. É ele que permite, ao colocar do avesso a nossa nudez, exibir-nos as vísceras de nossas entranhas mais escondidas. É ele que permite sermos generosos com nossa condição de pequenos aprendizes transcendentais e bondosos com nossos erros. E, assim, sem medos e sem culpas, nos acolhe, nos protege, nos acalenta e nos renova o desejo de sermos a melhor versão de nós mesmos. A perfeição dos outros, que ainda não cabe em mim, emociona-me, encanta-me e, com certeza, é fonte de estímulo e admiração. No entanto, quero estar ao meu lado no último suspiro desta minha existência...Quero ter a consciência plena de ter realizado na prática o que a minha inteligência foi capaz de teorizar, sem ter jogado no lixo, ou para debaixo do tapete, ou “quiçá” no terreno do vizinho nenhum tantinho, nenhum caquinho, nenhuma poeirinha de mim, porque tive a coragem de aprender com uma vida de verdade!!! Sei que se um dia representar só me convém o palco! Meu nome é Cristina e esta sou eu que conheço muito bem...
(autora: Cris Lopes)

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