Refugias o cântico de lamento.
A voz desnuda-se ao olhar atento.
Expulsas velhas palavras omitidas,
Sensações mal vividas,
Rejeições indefinidas,
Sem tempo.
Silencias o medo,
Que foge lento,
Ao vento.
O milagre cria-se aos pés sangrentos,
Lavados, sanados,
Cansados, amados.
A mulher desfalece lânguida, sem calçados,
Em abusos bem vindos,
Em gozos divinos.
Vibras o ventre vivente, vertente.
Pulsam corpos urgentes, gementes,
Moventes em ondas sincrônicas
De expressões atônitas.
Surrados, suados sugam o sumo supremo
De profundezas primitivas,
Fontes instintivas.
Fluido quente, querente faz a carne
Tremer, molhar, viver.
Adormecem os amantes,
Entrelaçados num poético despertar,
Cúmplices, quietos, certos como antes
De que sempre vão se amar!
Cris Lopes
A voz desnuda-se ao olhar atento.
Expulsas velhas palavras omitidas,
Sensações mal vividas,
Rejeições indefinidas,
Sem tempo.
Silencias o medo,
Que foge lento,
Ao vento.
O milagre cria-se aos pés sangrentos,
Lavados, sanados,
Cansados, amados.
A mulher desfalece lânguida, sem calçados,
Em abusos bem vindos,
Em gozos divinos.
Vibras o ventre vivente, vertente.
Pulsam corpos urgentes, gementes,
Moventes em ondas sincrônicas
De expressões atônitas.
Surrados, suados sugam o sumo supremo
De profundezas primitivas,
Fontes instintivas.
Fluido quente, querente faz a carne
Tremer, molhar, viver.
Adormecem os amantes,
Entrelaçados num poético despertar,
Cúmplices, quietos, certos como antes
De que sempre vão se amar!
Sua poesia é belíssima!!! Parabéns...
ResponderExcluirPasseando pelos blogs, dei de cara com o seu.
Um abraço de outra poetisa.
Jane Santos
http://tudoepoesiasdajane.blogspot.com/